diz Janaina:
Os personagens em quadrinhos vêm buscar uma visão estética na realidade, seja na roupa que o personagem usar ou no vilão que ele luta podendo assim ter alguns aspectos similares entre os personagens. Como podemos definir a beleza? Pois o belo e tão relativo sendo que cada pessoa ver a beleza, o bonito de uma maneira diferente. O exemplo da Juliana Paes demonstra bem isso se ela fosse gorda nem todos iriam admirar ela, mas hoje há uma grande distorção do que é belo, a pessoa tem que ser perfeita não podendo ter nenhuma imperfeição, então não se enquadra no padrão da beleza pré-estabelecida.
Uma foto tirada de um ângulo de diferente pode demonstra diversas emoções e reações à pessoa que esta vendo, isso demonstra que pode se manipular as emoções das pessoas, um exemplo, e do Batman em relação sua orelha quando foi criado eram mais pontudas tendo uma reação de medo as pessoas quando foi encurtada teve maior leveza e “uma bondade” no personagem.
No filme vem mostra como a sociedade brasileira vem copiando outras sociedades deixando de lado o clima e a cultura só pra mostra uma aparência, isso fica aparente até hoje tudo que vêm de fora e melhor. O Sherlock Holmes mudou isso quanto usou terno de linho, sendo que esse tipo de tecido era só usado por pessoas pobres.
Demonstra que a montagem de um personagem parte há principio de uma idéia mais também da junção de vários personagens, podendo buscar elementos na sociedade e na cultura do país de origem ou pode ser também uma caricatura da sociedade.
Afinal quem nunca escutou: Lá no céu !É um pássaro ! É um avião ! Não ! É o Super-Homem !, já sabia que o Superman estava chegando virando assim um texto clássico, sendo um dos super-heróis mais populares do mundo e importantes personagens das histórias em quadrinhos, tornando-se até um ícone da cultura pop. O desenho do Superman variou bastante no seu vestuário nos últimos, para buscar uma associação com a sociedade da época.
Michele diz:
Começando por este tema, A estética nos personagens, o que mais me impressionou foi que a criação de um personagem, geralmente está ligada a outro já existente. Suas características mais marcantes são transpostas pra o outro personagem dando vida a ele, com suas características pessoais, porem algum desses traços se mantém nos fazendo lembrar-se do personagem o qual foi expirado.
Ainda tratando desse tema, vimos também a evolução de alguns personagens que sofreram modificações para se adaptarem a estética de sua época. Um exemplo disso é o Batman que tem suas roupas modificadas ao longo dos anos principalmente sua mascara, antes bem pontuda e afiada que agora se tornou bem menor.
Outro exemplo é o Coringa antes bobo e brincalhão, agora mostra o seu outro lado.
Um tema muito interessante foi Objeto estético: mulher, pois mostrou o quanto estamos ligados a estética imposta pelos outros principalmente a mídia.
O que foi muito interessante para mim foi a questão levantada das vestes das mulheres impostas pelos homens de antigamente. O uso do famoso espartilho criava uma visão estética muito agradável para os homens, porém muito incomodo para as mulheres que por qualquer emoção maior, desmaiavam tornando-se assim o "sexo frágil".
Outro exemplo dado foi à foto da famosa atriz Juliana Paes totalmente modificada pelo photoshop retratando uma "mulher normal", mostrando que ela não deixa de ser quem é apenas por estar com outra aparência, mas que por estar "fora dos padrões" nos causa tal impacto.
O tema emoção nos mostrou como cada um de nos pode ter uma sensação e um pensamento diferentes ao vê-la.
Algumas características nos indicam esse tipo de emoção, mas cada um de nós terá sua própria concepção, e muitas das vezes aquilo que nos parece ser algo, é outro completamente diferente.
A proposição desse tema para mim foi o mais interessante. Por gostar muito de assistir filmes, este não foi nem um pouco chato. O filme O Xango de Baker Street é uma sátira em cima do famoso detetive Sherlock Holmes que ilustra a estética européia adotada pelo Brasil naquela época. A cultura, roupas e costumes, foram "copiados" sem entender muito bem o porquê de outros países.
Como um país tão tropical como o Brasil utilizava roupas tão quentes e encorpadas na corte? Essa é uma das questões levantadas o filme que nos mostra claramente essas influencias estéticas.
Conhecer as diferentes vozes desse personagem além de nos remeter a infância, foi algo muito interessante.
No He man multilanguage, percebemos que cada voz era adequada de acordo com o país em que ele era mostrado e que alguns recursos de som
que antecedem a transformação se mantém, mas se passa despercebido, pois estamos mais ligados as voz do que a eles.
Isso mostra o quão é importante essa entonação para a nossa familiarização com o personagem.
Foi-nos mostrado também imagens do primeiro filme do super man e seu ultimo filme.
Nele podemos perceber grandes diferenças ao tentar comparar a ficção com a realidade, onde o ultimo filme, apesar de toda a ajuda da computação gráfica deixa a desejar.
Luiz Fernando diz:
Estética... quando ouvimos essa palavra geralmente pensamos em alguém que aparenta ser perfeito ou em meios para conseguirmos atingir uma perfeição que nos é imposta, mas será que estética se resume a isso? É claro que não, a estética define uma cultura, uma sociedade e até mesmo uma época, entretanto estética não significa criar um padrão de beleza fora da realidade e descriminar aqueles que não conseguem chegar a esse padrão, e hoje em dia isso acontece sempre, exemplo das revistas que sempre apresentam mulheres com corpos perfeitos, um corpo praticamente impossível de alguém conseguir, claro que essas imagens são tratadas com o photoshop, que tira todas as chamadas “imperfeições” e as deixam como as antigas deusas gregas, ou seja, perfeitas.
A estética na verdade serve para nos ajudar, pois com ela podemos criar algo com mais chances de ser aceito pelo público alvo, é através da estética que conseguimos identificar as necessidades e as características desse público e assim conquistá-lo com aquilo que melhor se adequar a sua cultura, exemplos não faltam, os Impossíveis foram inspirados nos Beattles que eram idolatrados por todos naquela época, outro exemplo de como a estética deve ser usada é nas dublagens de desenhos e filmes, para nós brasileiros um herói tem que ser um “machão” de voz grossa, mas para os franceses não, a cultura dos dois países é diferente e se quisermos criar algo que dê certo nesses dois países temos que nos adaptar e estudar a estética de cada lugar, a marca Lego faz isso, o brinquedo é o mesmo em todos os lugares do mundo, porém as campanhas publicitárias são feitas nos países que eles serão vendidos, isso garante o sucesso de tantos anos da empresa.
Nós precisamos parar de usar a estética para definir um padrão de beleza e julgar o caráter ou a capacidade de alguém somente por isso, devemos parar para ver que beleza não é só uma mulher loira, magra, de olhos azuis e que anda de um lado para o outro com roupas de uma marca famosa e ver que a verdadeira beleza vai muito além, a verdadeira beleza está naquilo que nos faz bem e não em algo que nos força ser quem não somos simplesmente para podermos ser aceitos.
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